Indaiá

Um passeio pelo tempo e pela cultura dos quilombolas brasileiros. O “Um pé de quê?” vai falar da Palmeira Indaiá no quilombo Campinho, nos arredores de Paraty, Rio de Janeiro. A Indaiá, que da um pequeno coquinho, é praticamente um símbolo daquele quilombo onde gerações e gerações foram criadas à base do fruto. Regina Casé conversou com os quilombolas e aprendeu como se faz a farofa de Indaiá.

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Indaiá

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Nome científico
Attalea dubia (Mart.) Burret

Família
Arecaceae

Características morfológicas:

Árvore solitária, de 10-20 m de altura.

tronco de 20-35 cm de diâmetro.

folhas distribuídas em número de 20-30 por coroa, com 2-3 m de comprimento, e com média de 114 pares de folíolos irregularmente dispostos ao longo de toda sua haste central.

flores masculinas e femininas em um mesmo cacho, de 1-1,5 m de comprimento. As flores masculinas distribuem-se em duas fileiras por cacho, e apresentam sépalas de 1-2 mm de comprimento e pétalas achatadas e pontiagudas, com 8-20 mm de comprimento por 1,5-2,5 mm de largura, e 6-10 estames. As flores femininas são maiores, medem 25-40 mm de comprimento por 15-17 mm de diâmetro.

fruto com 6-8,5 cm de comprimento por 3-4 cm de diâmetro, tem casca amarelada e um “bico” em uma das extremidades, de 2-3 cm de comprimento, dotado de polpa adocicada, suculenta e fibrosa, com 1-2 sementes.

semente de 2,5 cm de comprimento.

floração ocorre nos meses de agosto-dezembro. Os frutos amadurecem durante os meses de junho-novembro.

uso/árvore bastante ornamental e pode ser empregada com sucesso na arborização de praças e parques. Trata-se de uma espécie importante para a composição de plantios heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.

uso/madeira moderadamente pesada, mole e de pouca resistência ao apodrecimento. Utilizada localmente nas construções rústicas.

uso/outras utilidades As folhas são empregadas para cobertura de pequenas construções rurais. Os frutos são comestíveis, e eram vendidos no passado nos mercados do Rio de Janeiro. As amêndoas são também comestíveis.

obtenção de sementes Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. Não há a necessidade de despolpá-los para semeadura. Caso se queira armazenar as sementes, secá-las parcialmente e com a polpa.

produção de mudas Colocar os frutos ou os caroços para germinação logo que colhidos em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. A emergência ocorre em 4-6 meses. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando atingirem 5-8 cm. O desenvolvimento das mudas é lento, e o das plantas no campo é moderado.

referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p. 27 | Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa (SP): Plantarum, 1996, 62 p

Indaiá

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